quinta-feira, 4 de junho de 2009

Av Aliados, Porto



79ª Feira do Livro

Assim do pé para a mão decidimos ir até à Feira do Livro. Ainda conduzi erroneamente até ao Palácio de Cristal e estacionei num lugar de luxo, ouvindo seguidamente a voz ao meu lado replicando: 'sabes que este ano é nos Aliados..' (ups!!)
Lá fomos. Surgem pequenas reminiscências da Feira do Livro na Rotunda da Boavista e do fiasco que era quando chovia.. ('chove sempre na Feira do Livro', dizia a Mãe). Mas ontem não choveu. Estava Sol e foi bastante agradável passear pelos aliados desfolhando os livros que ali se exibiam numa esperança que o seu desconto fosse suficientemente convidativo à sua compra. Comprei um livro p mim e dois para o trabalho (será que traduz alguma espécie de prioridades?!?!). 'Tenho uma estante cheia de livros que precisam de ser lidos', pensei,'é melhor não comprar mais pretextos p os deixar por lá esquecidos.' Gosto de ler, de explorar as páginas escritas; gosto antigo incutido pela Mãe na infância. É verdade que perdi o hábito, mas é igualmente verdade que me estou a esforçar por retomá-lo.
Achei a iniciativa de uma Feira do Livro ao ar livre interessante e bem sucedida. O local escolhido é bem no centro da cidade, chamando as pessoas para o coração do Porto. No entanto, continua a ser um pouco uma desilusão olhar para a Av Aliados agora. O que é feito dos jardins? Das ásrvores, do ar acolhedor no centro da cidade? Surgem umas cadeiras perdidas no meio da calçada e do branco que realça a ausência de verde.. Agora tem uma fonte... Parece perdida.. Nunca saberei se gosto desta nova Avenida. Essencialmente, faltam-lhe os jardins, o glamour da principal avenida da cidade como encontramos noutras por aí. Continua a ser sempre local de várias e boas recordações: o S João, a Passagem de Ano, as vitórias do FCP, os cortejos académicos, as saídas com os amigos e agora a Feira do Livro.



Um pouco de História
A Avenida dos Aliados , inicialmente, Avenida das Nações Aliadas foi aberta em 1916, nos terrenos a norte da Praça da Liberdade.
A proposta de construção desta avenida foi lançada em 1914, no âmbito dum plano para renovar o centro da cidade, ligando as praças da Liberdade e da Trindade, sendo aprovado pela Câmara em 1915. Do projecto inicial, embora com grandes alterações, nasceu uma bela avenida que hoje se apresenta ladeada de prédios de valor arquitectónico individualizado. Podemos aí encontrar várias peças ornamentais, com a fonte decorativa, em mármore, alegoria à «Juventude», uma outra escultura conhecida por «os Meninos», e, no topo, já na Praça do Município, ladeada por pinheiros, a estátua de Almeida Garrett, inaugurada em 1954, para assinalar o centenário da morte do grande poeta portuense.
Mais em cima encontra-se o edifício da Câmara Municipal do Porto. (in http://mjfsantos.blogs.sapo.pt/70950.html)

1 comentário:

  1. À semelhança do teu (se me é permitido tratar assim)outro blog, este embora com características diferentes, continua a demonstrar uma alma sensível. Estou contigo, a Baixa não é o que foi...

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