domingo, 20 de setembro de 2009

Feiras Novas



Neste fim-de-semana todos os destinos vão ter a Ponte de Lima... ou talvez não!!

As Feiras Novas são umas das festas mais famosas do Minho, demonstrando o carisma da região. As ruas da pitoresca vila enchem-se de pessoas, de rusgas, de bandas e de música. Dança-se ao som da consertina e das energéticas melodias que saltam dos bares das pequenas ruas. Assiste-se ao tão famoso fogo, aos cortejos, aos desfiles de Gigantones e Cabeçudos e às Fanfarras. É o Minho na sua essência.
Este ano não foram tão divertidas.. perderam algum encanto. Mas a companhia foi óptima e o fogo de artifício com o seu jogo de luz e som valeu bem a pena (não estivéssemos na região da pirotecnia).




Ponte de Lima

A vila de Ponte de Lima caracteriza-se essencialmente por ser uma zona de forte impacto turístico, um concelho com um vasto acervo patrimonial, quer arquitectónico, quer arqueológico quer paisagístico.
Implantada na região do vale do Lima e debruçada sobre o rio que lhe conferiu o nome, a vila de Ponte de Lima possui um conjunto de características paisagísticas únicas que desde sempre conferiram a esta vila do Alto Minho uma originalidade e uma especificidade muito próprias.
O seu passado histórico, marcado por uma forte referência medieval que ainda hoje se vê traduzida no traçado urbano da vila, teve como suporte uma estrutura económica baseada no carácter comercial e mercantil que se viu reforçada, quando em 1125 D. Teresa lhe conferiu foral institucionalizando a Feira que, tal como hoje, se estende pela frente urbana da vila bordejando o Lima.
Foi praça forte de D. Pedro e D. Fernando e desempenhou um papel importante no tempo de D. João I. O rio, ponto de referência e eixo ordenado da vila, foi até ao dealbar do século XX uma via de comunicação muito activa, estabelecendo a ligação da vila com os centros urbanos do litoral e do interior do vale. Atravessado por uma ponte medieval, construída a partir de uma romana, que estabelecia os contactos entre as duas margens e permitia a ligação da vila, por terra, a outras paragens, tendo muitas vezes servido como passagem obrigatória dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.
Não foge à evolução que por força destas circunstâncias se verificaram ao tempo de D. João V, como sucedeu com outros centros de maior dimensão.Será graças a esse movimento de efervescência económica que o concelho se vê brindado por notáveis construções arquitectónicas religiosas e cívis.